Como falar aos jovens sobre drogas
Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Ao se falar em droga, certamente vamos despertar sua curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios e exatos sobre as drogas e as desvantagens de seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar a condição necessária para que o adolescente se torne refratário aos assédios de maus amigos e traficantes.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo.
Devemos observar que os traficantes, sabedores que nesta fase se consegue o viciado certo de amanhã, nos dias de hoje, estão levando para o mundo das drogas meninos e meninas de até 9 anos, portanto, o quanto antes iniciarmos nossa conscientização, não estaremos cometendo exagero algum.
Como saber se um jovem usa drogas
1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem.
O que dizer quando seu filho pergunta: "Você já usou drogas?"
Nas conversas sobre drogas, uma das perguntas mais comuns que os filhos fazem aos pais é: "Você já usou?" A não ser que a resposta seja "não", é difícil saber o que dizer, porque quase todos os pais que já usaram drogas não querem que seus filhos usem. E isso não é hipocrisia. É querer o melhor para seus filhos, porque hoje esses pais compreendem os perigos das drogas, quando eram jovens não entendiam. O pai que esconde do filho que usou drogas na juventude pode ter sua confiança abalada se a criança descobrir. Por isso, quando for feita essa pergunta, a melhor saída é dizer a verdade. O que não significa relatar suas experiências em detalhes.
Assim como nas conversas sobre sexo, algumas coisas devem ser reservadas. Evite dar mais informações do que foi solicitado pela criança.
Faça perguntas esclarecedoras para ter certeza de que você entendeu exatamente o que seu filho está perguntando antes de responder. Limite sua resposta às informações pedidas.
A Droga pode ser fornecida por Pipoqueiros que ficam na porta das Escolas
As formas de traficar as drogas são tão variadas, quanto pode variar a imaginação humana. O tráfico e o transporte são variados, pois a droga pode ser levada em um simples bombom recheado, como no salto do sapato, no interior de livros com folhas escavadas, dentro de um pacote de bolachas ou, até, em tubos, que são introduzidos no ânus ou na vagina.
Próximo às escolas, os traficantes encontram um bom lugar para se colocarem, e isto é feito mais dissimuladamente possível. A comunicação é por gestos, gírias ou frases monossilábicas, perfeitamente entendidas entre traficante e viciado.
O jovem que quer iniciar-se na droga vai buscá-la com suas próprias pernas e a coloca em sua boca ou veias com suas próprias mãos, porque não está imunizado ou conscientizado pela família ou pela escola. Não é o fato de estar em um lugar e aspirar a fumaça de maconha que está no ar, que a pessoa vai viciar-se. É preciso que o jovem tenha a vontade de conhecer a droga, ou por curiosidade, ou por modismo, para fuga de problemas, imitação ou outro motivo.
Muita gente pergunta por que se vende maconha próximo das escolas. E a resposta mais lógica é que não faltam compradores, e o mecanismo policial, por mais aprimorado que seja, jamais conseguirá impedir todas as transações.
A solução do problema está na família e na educação preventiva.
Fatores relacionados ao sexo
A informação quanto a história natural, apresentação clínica, fisiologia e tratamento do transtorno decorrente do uso de drogas em mulheres é limitada. Embora seja estimado que as mulheres compreendem 34% de todas as pessoas com transtorno decorrente do uso de drogas nos Estados Unidos, as barreiras psicossociais e financeiras (como inexistência de locais para cuidar de crianças) impedem muitas mulheres dc procurar tratamento. Uma vez em tratamento, as mulheres, comparadas aos homens, apresentam prevalência mais elevada de transtornos depressivos e ansiosos, como condições comórbidas, muitas vezes necessitando de tratamento específico.
Idade
Crianças e adolescentes apresentam mais comumente transtorno de abuso que dependência e menos provavelmente necessitarão iniciar e permanecer em tratamento. A avaliação e o tratamento devem levar em consideração os níveis de desenvolvimento cognitivo. social e psicológico do paciente e o possível papel do transtorno decorrente do uso de drogas em impedir os estágios adequados de desenvolvimento, incluindo autonomia, habilidade de estabelecer relações interpessoais e integração geral na sociedade. A avaliação deve enfatizar particularmente as áreas de funcionamento adaptativo do adolescente, como progresso acadêmico, comportamento e comparecimento escolar e funcionamento social com companheiros e familiares.
Alguns adolescentes com transtornos decorrentes do uso de drogas também apresentam condições psiquiátricas comórbidas, como distúrbios de conduta, transtorno da hiperatividade com déficit de atenção, transtornos ansiosos (incluindo fobia social e distúrbio de estresse pós-traumático), transtornos afetivos, dificuldades de aprendizado e distúrbios alimentares. Além disso, as crianças convivem em ambientes familiares nos quais outros membros da família abusam ou são dependentes de álcool e de outras substâncias, e também apresentam risco elevado de abuso sexual e físico e podem apresentar como conseqüências sequelas psicológicas e comportamentais (incluindo o abuso de drogas).
Em geral a faixa de modalidades terapêuticas usadas com adultos pode ser usada também em adolescentes. Essas modalidades incluem abordagens comportamentais cognitivas, psicodinâmicas/interpessoais (individuais, em grupo e familiares), grupos de auto-ajuda e medicamentos.
O idoso
Os transtornos decorrentes do uso de drogas em populações de idade avançada constituem um problema de freqüência subestimada e subtratado. O abuso e a dependência de medicações prescritas, particularmente benzodiazepínicos, sedativos hipnóticos e opióides, podem contribuir para confusão e sedação exageradas em pacientes idosos, adesão precária aos regimes terapêuticos prescritos e superdosagem involuntária, particularrnente quando essas drogas são combinadas com álcool.
Meio social e ambiente de vida
O meio social global do paciente exerce impacto importante tanto sobre o desenvolvimento como sobre a recuperação da dependência de drogas. O meio social modela atitudes com relação ao contexto apropriado para o uso de drogas (como as diferenças verificadas entre o hábito de beber socialmente quando em reuniões familiares e o recreacional até atingir intoxicação). Modelos entre a família ou companheiros influenciam o contexto social e psicológico para o uso de drogas e a escolha da droga e o grau de controle exercido sobre os comportamentos dos usuários de drogas.
Uma vez que esteja desenvolvido o padrão de dependência ou abuso, a motivação e a habilidade em aceitar o tratamento são influenciadas pelo grau de suporte no grupo de companheiros e meio social para permanecer abstinente.
Fatores culturais
Há pesquisas que sugerem pior prognóstico para as minorias éticas e raciais em programas de tratamento convencional, conquanto isso possa ser decorrente das diferenças das classes sociais. Embora existam poucas pesquisas sobre a eficácia em programas culturalmente específicos, os serviços de tratamento que sao sensíveis à cultura e abordam as preocupações especiais de grupos de minoria étnica podem melhorar a aceitação do tratamento, a adesão e, finalmente, o prognóstico terapêutico.
Características familiares
Os transtornos decorrentes do uso de drogas penalizam enorinemente os membros da família, contribuindo para isso altos níveis de conflito interpessoal, violência doméstica, inadequação parental, abuso e negligência infantil, separação e divórcio, dificuldades financeiras e legais e problemas clínicos relacionados ao uso de drogas (como AIDS, tuberculose). Além disso, as crianças criadas em famílias nas quais outros membros abusam ou são dependentes de álcool e outras substâncias também apresentam risco elevado para abuso físico e sexual.
As famílias que contam com um ou mais membros com transtorno decorrente do uso de drogas freqüentemente demonstram um padrão de múltiplas gerações de transmissão de abuso de substâncias e outros transtornos psiquiátricos freqüentemente associados (como transtorno de personalidade anti-social, vício de jogo). Além disso, o comportamento patológico "facilita" a existência de problemas psiquiátricos e clínicos cm pais e irmãos, e os níveis elevados de estresse social e/ou transcultural também exercem um papel no desenvolvimento e perpetuação do transtorno decorrente do uso de drogas.
( Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)
O cerco dos amigos
No meio escolar nasce, geralmente, o círculo de amigos. E sabemos a que o ponto a experiência da amizade é importante nessa idade. Um adolescente não vive sem seus amigos. Às vezes ele só vive por eles. Um grupo de amigos se forma então, cuja regra suprema é a fusão e solidariedade. Sua palavra de ordem é verdadeiramente o clássico (e que parece um pouco ridículo) um por todos e todos por um.
Usando uma imagem surpreendente, poder-se-ia dizer que os amigos se tornam convivas que compartilham a mesma refeição: aquela em que o único alimento consiste na droga que se compartilha com a mesma volúpia...mesmo que, no fundo, se esteja convencido de que não deveria fazer isso. Por fraqueza, por medo do desprezo dos outros, por solidariedade incondicional, junta-se ao grupo para ultrapassar as portas das drogas, mesmo que a viagem, com os amigos, seja sem retorno. A lei da amizade prevalece e se torna importante fator de adesão à droga. Começa, então, a repetição dos acontecimentos e dos lugares: as festas de fim de semana são corrompidas pelo cheiro da maconha, à qual se junta frequentemente o álcool para que os efeitos sejam mais penetrantes e mais violentos.
É claro que esta descrição não serve para todos adolescentes. Muitos são os círculos de amizade sãos e salutares. Mas, para grande número de adolescentes prisioneiros da droga, o caminho que os conduziu a essa prisão foi o da amizade. Em matéria de droga, como em tantas outras coisas, é verdadeiro o ditado: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
(Fonte - Drogas - Prevenção, Escola - Paul Eugêne Charbonneau)
fonte http://www.antidrogas.com.br/sociedade.php
sábado, 28 de outubro de 2017
Edição 01 - MORADORES DE RUA NO BRASIL – UMA QUESTÃO SOCIAL
MORADORES DE RUA NO BRASIL – UMA QUESTÃO SOCIAL
Com o avanço do capitalismo, a situação econômica e social de muitos indivíduos foi alterada. Segundo dados da Fundação de Pesquisas Econômicas, somente em São Paulo, 15.905 pessoas vivem nas ruas, esse número retrata bem como a lógica capitalista afetou o processo de exclusão social que vem crescendo cada vez mais. Isso se mantém por conta da falta de assistência governamental e pelo descaso da população que já se habituou a essa questão.
É indubitável que, a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Analogamente, observa-se que o Governo rompe com essa harmonia, haja vista que, embora a moradia, a alimentação e a saúde sejam direitos básicos garantidos pela Constituição, para os moradores de rua eles lhes são negados. Desse modo, evidencia-se a importância da atuação do Estado como forma de combate a problemática.
Outrossim, destaca-se a alienação da população frente a essa questão como impulsionadora dos efeitos da exclusão social. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que, a questão dos moradores de rua já se tornou cotidiana e grande parte dos cidadãos já se habituou a ela, tornando a ação de passar por esses moradores e sequer notá-los, um senso comum. Assim, o fortalecimento desse tipo de pensamento é transmitido de pessoa a pessoa e agrava o problema no Brasil.
Entende-se, portanto, que a situação dos moradores de rua no país vem agravando-se e marca um intenso fato social. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal, em parceria com a Secretaria Nacional de Assistência Social, deve criar programas que promovam a reinserção do indivíduo na sociedade, por meio de ações que garantam a moradia, alimentação, saúde, higiene e a proteção para eles, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto as emissoras e as redes sociais, que divulguem a situação dessas pessoas e motivem a ajuda ao próximo, incentivando o sendo de coletividade. Dessa forma, será possível minimizar gradativamente esse fato social no Brasil e restaurar o equilíbrio proposto por Aristóteles.
Fonte http://www.imaginie.com/redacao-moradores-de-rua-no-brasil-uma-questao-social/
Edição 01 - Família x escola: uma parceria que dá certo
Família x escola: uma parceria que dá certo
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vários pesquisadores tem discutido os diferentes mecanismos e estratégias de integração ente pais e escola, reconhecendo suas peculiaridades e apontando os pontos que favorecem e dificultam tal relação. Uma das primeiras barreiras encontrada para a compreensão dos mecanismos e estratégias de integração refere-se a definição do próprio termo de envolvimento. Afinal o que entende-se por envolvimento entre família e escola?
Dois aspectos dificultam a compreensão do termo. O primeiro refere-se ao uso de definições amplas e muito diferenciadas do termo na literatura, onde são identificadas dos diferentes ações sobre a participação da família, por parte da escola. Pó exemplo oferecer aos pais informações e conceitos básicos sobre a evolução e desenvolvimento dos seus filhos, no que diz respeito aos conteúdos e conceitos acadêmicos.
O segundo aspecto que dificulta a compreensão do termo refere-se a diversidade entre os ambientes da família e da escola. Além do reconhecimento de que esses contextos onde o aluno realiza sua aprendizagem são diferentes e diversificados, também é importante identificar e lidar com as similaridade e diferenças entre eles.
Entretanto tais diferenças não constituem (ou não deveriam constituir um impedimento para o envolvimento ou estabelecimento de relações entre a família e a escola). Interligar estes dois contexto torna-se uma tarefa crucial para o estabelecimento de políticas e implementação de programas educacionais.
As relações entre a família e a escola apresentam padrões e formas de interação bem peculiares que precisam ser identificados e analisados com o intuito de propiciar uma melhor compreensão não só dos aspectos gerais da integração entre ambos como também daqueles mais peculiares a cada ambiente. A tipologia proposta por Epstein engloba cinco tipos de envolvimento entre os contextos familiar e escolar.
TIPO 1. OBRIGAÇÕES ESSENCIAIS DOS PAIS.
Reflete as ações e atitudes das famílias ligados ao desenvolvimento integral da criança e a promoção da saúde, proteção e repertórios evolutivos. Além da capacidade de atender ás demandas da criança, considerando sua etapa de desenvolvimento para inserção na escolarização formal, é tarefa da família criar um ambiente propício para a aprendizagem escolar, incluído a comportamento sistemático e orientações contínuas em relação aos hábitos de estudos e as tarefas escolares.
TIPO2. OBRIGAÇÕES ESSENCIAIS DA ESCOLA.
Retrata as diferentes formas e estratégias adotadas pela escola com intuito de apresentar e discutir os tipos de programas existente na escola e evidenciar os progressos da criança, em diferentes níveis, para os pais ou responsáveis, a explicitação das normas adotadas, do funcionamento geral da escola, dos métodos de ensino e de avaliação e abertura de espaços, onde os pais possam participara ativamente e dar suas opções sobre estes tema é estratégico.
TIPO 3 ENVOLVIMENTO DOS PAIS EM ATIVIDADES DE COLABORAÇÃO NA ESCOLA.
Refere-se à como os pais trabalham com a equipe da direção no que concerne ao funcionamento da escola com um todo, isto é, em programações , reuniões, eventos culturais, atividades extracurriculares e etc. este tipo de envolvimento viso auxiliar, professores, orientadores, coordenadores e apoio pedagógico em suas atividades especificas, que mediante ajuda direta, em sala de aula, que na preparação de atividades ligadas às festa.
TIPO 4 ENVOLVIMENTO DOS PAIS EM ATIVIDADES QUE AFETAM A APRENDIZAGEM E A APROVEITAMENTO ESCOAR, EM CASA.
Caracteriza-se pelo emprego de mecanismo e estratégia que os pais utilizam para acompanhar as tarefas escolares, agendo como tutores, monitores e/ou mediadores, atuando de forma independente ou Sab a orientação do professor.
Vários pesquisadores tem discutido os diferentes mecanismos e estratégias de integração ente pais e escola, reconhecendo suas peculiaridades e apontando os pontos que favorecem e dificultam tal relação. Uma das primeiras barreiras encontrada para a compreensão dos mecanismos e estratégias de integração refere-se a definição do próprio termo de envolvimento. Afinal o que entende-se por envolvimento entre família e escola?
Dois aspectos dificultam a compreensão do termo. O primeiro refere-se ao uso de definições amplas e muito diferenciadas do termo na literatura, onde são identificadas dos diferentes ações sobre a participação da família, por parte da escola. Pó exemplo oferecer aos pais informações e conceitos básicos sobre a evolução e desenvolvimento dos seus filhos, no que diz respeito aos conteúdos e conceitos acadêmicos.
O segundo aspecto que dificulta a compreensão do termo refere-se a diversidade entre os ambientes da família e da escola. Além do reconhecimento de que esses contextos onde o aluno realiza sua aprendizagem são diferentes e diversificados, também é importante identificar e lidar com as similaridade e diferenças entre eles.
Entretanto tais diferenças não constituem (ou não deveriam constituir um impedimento para o envolvimento ou estabelecimento de relações entre a família e a escola). Interligar estes dois contexto torna-se uma tarefa crucial para o estabelecimento de políticas e implementação de programas educacionais.
As relações entre a família e a escola apresentam padrões e formas de interação bem peculiares que precisam ser identificados e analisados com o intuito de propiciar uma melhor compreensão não só dos aspectos gerais da integração entre ambos como também daqueles mais peculiares a cada ambiente. A tipologia proposta por Epstein engloba cinco tipos de envolvimento entre os contextos familiar e escolar.
TIPO 1. OBRIGAÇÕES ESSENCIAIS DOS PAIS.
Reflete as ações e atitudes das famílias ligados ao desenvolvimento integral da criança e a promoção da saúde, proteção e repertórios evolutivos. Além da capacidade de atender ás demandas da criança, considerando sua etapa de desenvolvimento para inserção na escolarização formal, é tarefa da família criar um ambiente propício para a aprendizagem escolar, incluído a comportamento sistemático e orientações contínuas em relação aos hábitos de estudos e as tarefas escolares.
TIPO2. OBRIGAÇÕES ESSENCIAIS DA ESCOLA.
Retrata as diferentes formas e estratégias adotadas pela escola com intuito de apresentar e discutir os tipos de programas existente na escola e evidenciar os progressos da criança, em diferentes níveis, para os pais ou responsáveis, a explicitação das normas adotadas, do funcionamento geral da escola, dos métodos de ensino e de avaliação e abertura de espaços, onde os pais possam participara ativamente e dar suas opções sobre estes tema é estratégico.
TIPO 3 ENVOLVIMENTO DOS PAIS EM ATIVIDADES DE COLABORAÇÃO NA ESCOLA.
Refere-se à como os pais trabalham com a equipe da direção no que concerne ao funcionamento da escola com um todo, isto é, em programações , reuniões, eventos culturais, atividades extracurriculares e etc. este tipo de envolvimento viso auxiliar, professores, orientadores, coordenadores e apoio pedagógico em suas atividades especificas, que mediante ajuda direta, em sala de aula, que na preparação de atividades ligadas às festa.
TIPO 4 ENVOLVIMENTO DOS PAIS EM ATIVIDADES QUE AFETAM A APRENDIZAGEM E A APROVEITAMENTO ESCOAR, EM CASA.
Caracteriza-se pelo emprego de mecanismo e estratégia que os pais utilizam para acompanhar as tarefas escolares, agendo como tutores, monitores e/ou mediadores, atuando de forma independente ou Sab a orientação do professor.
TIPO 5 ENVOLVIMENTO DOS PAIS NO PROJETO POLITICO DA ESCOLA.
Reflete a participação afetiva dos pais na tomada de decisão quanto às metas e aos projetos da escola. Retrata os diferentes tipos de organização, desde o estabelecimento do colegiado e da associação de pais e mestres até intervenções na política local e regional.
Reflete a participação afetiva dos pais na tomada de decisão quanto às metas e aos projetos da escola. Retrata os diferentes tipos de organização, desde o estabelecimento do colegiado e da associação de pais e mestres até intervenções na política local e regional.
Os pais devem participar ativamente da educação de seus filhos, tanto em casa quanto na escola, e devem se envolver nas tomada de decisão e atividades voluntarias, sejam esporádicas ou permanentes, dependendo de suas disponibilidades, no entanto cada escola, em conjunto com os pais devem encontra formas peculiares de relacionamento que sejam compatíveis com a realidade de pais, professores, alunos e direção a fim de tornar este espaço físico e psicológico.
É importante ter em mente que, em todos os tipos de envolvimento família-escola, a qualidade dos relacionamentos é mais importante que a quantidade, como nem todos os pais tiveram boas experiências no período de sua escolarização, tal foto faz com que eles transmitam percepções negativas da escola para o seus filhos e adotem uma postura distante.
Restando pouco tempo para acompanhar a criança, mínimas oportunidades para realizar a aproximação com a escola, a indiferença quanto a sua presença na instituição são comuns no espaço escolar.
Outros fatores dificultam a aproximação entre pais e professores, dentre eles, os barreiras culturais, especialmente quando a escola não os considera. Portanto, é necessário que professores e diretores desenvolvam habilidades e ações que explorem os diferentes níveis de experiências, conhecimentos e oportunidades dos pais visando uma implementação mais efetiva do envolvimento família- escola.
JUSTIFICATIVA
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e junta os tomam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família nem a família sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, o melhor futuro para o filho e automaticamente para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nos escola é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente não poucos as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saúde para formar melhore os alunos dentro dos padrões de estudos esperados em no sentido da cidadania.
Atualmente os pais devem estar cada vez mais atento em relação aos seus filhos, ao que eles falam ao que eles fazem às suas atitudes e comportamentos. E apesar de ser difícil, a escola também precisa está atenta. Eles comunicam-se conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia seus afastamento, recolhimento, chora, silêncio. Outro às vezes grita, zangam-se por nada, notas baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes, os pais devem perceber os filhos, muitos vezes através do comportamento, eles estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E os pais na correria do dia a dia, não prestam atenção neste pequeno detalhe.
Em reuniões simples organizadas, onde é permitido aos pais falarem conformarem sobre todos os assuntos. A construção desta parceria deveria partir dos professores visando com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Juntos famílias sentem-se impotente ao receberem, em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão pronta para isso.
É necessário uma conscientização muito grande para que todos sentam-se envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a ser responsável pela educação destes jovens da nova geração. As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não refere-se somente a família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família no sentido mais amplo é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntos, de construírem algo d de ser complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem der tornar mais humanos, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre questões afetivas e respeito ao próximo. A necessidade de ser estudar família e escola onde o educar se esmeram em considerar o educando, não perdendo de visa a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixava ser filho, irmão, amigo e etc.
A necessidade de se construir uma relação entre família e escola dever ser para planejar, estabelecer compromissos e acordes mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tento em casa quanto na escola.
O envolvimento e a participação no ambiente escolar são considerados componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino.
por LUZINETE RODRIGUES DA SILVA
Luzinete Rodrigues Pereira Brasileiro, divorciada, 37 anos Rua Coronel Antonio Cavalcante Nº 54 centro- Buíque - PE Telefone: (87) 99994-4470/ E-mail: rluzinete08@gmail.com Formação:Magisteria na Escola Vigário João Inácio Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaru-UVA Especialização em LIBRAS UNICID de São Paulo Pós- Graduação em Educação de Jovens e Adultos - EJA do Campo AESAfonte https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/familia-x-escola-uma-parceria-que-da-certo/17610
Edição 01 - Drogas x Pais e filhos: Como lidar?
Drogas x Pais e filhos: Como lidar?
Deve-se conversar com os filhos sobre o uso de drogas?
Sim, na medida em que eles se mostrarem interessados pelo assunto. Se o uso de drogas puder ser discutido de forma adequada à idade da criança ou do adolescente, vai deixar de ser algo secreto e misterioso, perdendo muito de seus atrativos. Qualquer atividade vista como oculta do mundo dos pais e dos professores tende a ser vista pelos jovens como instigante e excitante.
A maioria dos pais tende a conversar com os filhos sobre drogas somente quando surgem problemas e conflitos. Entretanto, torna-se muito mais fácil conversar com os filhos sobre esses problemas e conflitos quando os pais já puderam superar no passado a barreira de falar sobre drogas.
Sim, na medida em que eles se mostrarem interessados pelo assunto. Se o uso de drogas puder ser discutido de forma adequada à idade da criança ou do adolescente, vai deixar de ser algo secreto e misterioso, perdendo muito de seus atrativos. Qualquer atividade vista como oculta do mundo dos pais e dos professores tende a ser vista pelos jovens como instigante e excitante.
A maioria dos pais tende a conversar com os filhos sobre drogas somente quando surgem problemas e conflitos. Entretanto, torna-se muito mais fácil conversar com os filhos sobre esses problemas e conflitos quando os pais já puderam superar no passado a barreira de falar sobre drogas.
É importante também lembrar que conflitos e rebeldia fazem parte da adolescência normal e não indicam necessariamente envolvimento com drogas. Os conflitos dos jovens são necessários para que se tornem adultos, sendo responsabilidade dos pais ensinarem seus filhos a lidar com os problemas.
Os pais não devem se apavorar com as discussões, mas compreender a raiva e a revolta do jovem e mostrarem-se seguros com relação às suas próprias crenças e valores.
Como deve ser a informação que os pais devem dar a seus filhos a respeito de drogas?
O primeiro grande problema que se apresenta nessas situações é que frequentemente os jovens são mais informados a respeito de drogas do que seus pais.
Quando falarem de drogas, os pais devem se basear em substâncias que eles realmente conhecem (por exemplo, álcool ou tranquilizantes). Os pais em geral têm mais dificuldade em falar sobre drogas legais, mas grande parte das informações a respeito de drogas legalizadas (como álcool e tranquilizantes) tende a ser igualmente válida pra as ilegais.
Como deve ser a informação que os pais devem dar a seus filhos a respeito de drogas?
O primeiro grande problema que se apresenta nessas situações é que frequentemente os jovens são mais informados a respeito de drogas do que seus pais.
Quando falarem de drogas, os pais devem se basear em substâncias que eles realmente conhecem (por exemplo, álcool ou tranquilizantes). Os pais em geral têm mais dificuldade em falar sobre drogas legais, mas grande parte das informações a respeito de drogas legalizadas (como álcool e tranquilizantes) tende a ser igualmente válida pra as ilegais.
Seria aconselhável que os pais pudessem adquirir conhecimentos básicos sobre as principais substâncias de uso e abuso em nosso meio, para que não transmitam informações sem fundamento ou preconceituosas, como são habitualmente veiculadas em jornais, revistas, televisão, etc.
Não há problema algum no fato de os pais admitirem perante os filhos o seu desconhecimento a respeito de drogas, quando for o caso. Eles não precisam ter conhecimentos detalhados para poder ajudar seus filhos.
Relacionamentos familiares sólidos são mais importantes do que o conhecimento que os pais têm sobre drogas. Se, no decorrer de anos de convivência as relações familiares forem bem constituídas e solidificadas, dificilmente o uso de drogas irá se tornar um problema.
Por outro lado, se a qualidade dos relacionamentos for precária, os pais deverão ficar atentos não apenas ao problema das drogas, mas também a outros aspectos da vida familiar.
Infelizmente, quando isso acontece, os pais nem sempre têm consciência do distanciamento que existe entre os membros da família. É frequente que nessas circunstâncias os pais assumam atitudes autoritárias perante os filhos, aumentando ainda mais essa distância.
Infelizmente, quando isso acontece, os pais nem sempre têm consciência do distanciamento que existe entre os membros da família. É frequente que nessas circunstâncias os pais assumam atitudes autoritárias perante os filhos, aumentando ainda mais essa distância.
Diante dessas dificuldades, os pais devem recorrer a outras pessoas que possam ajudá-los.
Como os pais devem exercer sua autoridade?
A maioria das crianças e adolescentes aceita a autoridade dos pais, sobretudo quando no ambiente familiar estão presentes à confiança e o afeto. Porém, à medida que o adolescente vai se desenvolvendo, a autoridade vai sendo transferida para eles mesmos até que se tornem responsáveis por suas próprias ações.
Como os pais devem exercer sua autoridade?
A maioria das crianças e adolescentes aceita a autoridade dos pais, sobretudo quando no ambiente familiar estão presentes à confiança e o afeto. Porém, à medida que o adolescente vai se desenvolvendo, a autoridade vai sendo transferida para eles mesmos até que se tornem responsáveis por suas próprias ações.
Muitos pais têm dificuldades em abrir mão de sua autoridade conforme os filhos crescem, dificultando, assim, que eles possam se tornar responsáveis por si mesmos.
A autoridade dos pais desempenha papel importante no sentido de dar limites, como exigir que os filhos fizessem as lições de casa, fixar horários para atividades de lazer, etc. Isso promove a organização interna do jovem, permitindo que ele possa cuidar de si mesmo à medida que vai se tornando adulto.
A autoridade dos pais desempenha papel importante no sentido de dar limites, como exigir que os filhos fizessem as lições de casa, fixar horários para atividades de lazer, etc. Isso promove a organização interna do jovem, permitindo que ele possa cuidar de si mesmo à medida que vai se tornando adulto.
Mas essa autoridade não deve ser confundida com autoritarismo, arbitrariedade ou rigidez. Para todas as regras tem de haver alguma flexibilidade a fim de que o jovem possa ir testando e sentindo seus limites. Por exemplo, se foi fixado um determinado horário para o jovem chegar de uma festa, um pequeno atraso não deve ser punido.
Atitudes drásticas como violência ou expulsar o jovem de casa não tem resultados positivos e nunca devem ser considerada solução para os problemas.
Quando se torna impossível conversar com os filhos, a quem os pais devem procurar?
Grande parte dos jovens é capaz de se abrir quando os pais passam a ouvir mais e falar menos. Mas quando os pais, apesar de tudo, não conseguem mais se comunicar com os filhos devem recorrer a outras pessoas.
Grande parte dos jovens é capaz de se abrir quando os pais passam a ouvir mais e falar menos. Mas quando os pais, apesar de tudo, não conseguem mais se comunicar com os filhos devem recorrer a outras pessoas.
Mas quais? Os pais, de preferência, devem procurar alguém que o jovem admire ou respeite. Pode ser um parente, um amigo da família, professor, um padre, o médico da família ou um profissional especializado.
O que pode ser feito ao se descobrir que um filho está usando drogas?
Não há uma resposta simples para essa questão. Existem muitas maneiras de se responder à pergunta. Alguns pontos devem ser destacados:
• Existe uma variedade muito grande de drogas.
• Drogas diferentes produzem diferentes efeitos nas pessoas; alguns são perigosos, outros não.
• Existem formas mais e menos perigosas de se consumir drogas (injetar drogas é geralmente muito mais perigoso do que usá-las de outras maneiras).
• A lei é diferente para cada tipo de droga (é ilegal fumar maconha).
• O uso de algumas drogas, como o álcool, é socialmente mais aceitável do que o de outras.
Entretanto, o que é ou não socialmente aceitável depende das características da comunidade em questão - seus valores, sua cultura (o álcool não é socialmente aceitável em comunidades muçulmanas) - e não do risco que a droga representa.
O que pode ser feito ao se descobrir que um filho está usando drogas?
Não há uma resposta simples para essa questão. Existem muitas maneiras de se responder à pergunta. Alguns pontos devem ser destacados:
• Existe uma variedade muito grande de drogas.
• Drogas diferentes produzem diferentes efeitos nas pessoas; alguns são perigosos, outros não.
• Existem formas mais e menos perigosas de se consumir drogas (injetar drogas é geralmente muito mais perigoso do que usá-las de outras maneiras).
• A lei é diferente para cada tipo de droga (é ilegal fumar maconha).
• O uso de algumas drogas, como o álcool, é socialmente mais aceitável do que o de outras.
Entretanto, o que é ou não socialmente aceitável depende das características da comunidade em questão - seus valores, sua cultura (o álcool não é socialmente aceitável em comunidades muçulmanas) - e não do risco que a droga representa.
Cada jovem é uma pessoa diferente e única e podem ser muitas as razões pelas quais alguém se envolve com drogas.
Da mesma forma, existem variadas formas de ajudá-lo a interromper ou moderar o uso de drogas.
Os pais têm maneiras diferentes de lidar com um filho que esteja usando drogas.
Embora alguns sejam totalmente contra o uso de qualquer droga, a maioria considera aceitável o uso de determinadas substâncias (bebidas alcoólicas, fumar cigarro). Alguns pais são tolerantes e outros se resignam com o fato de seus filhos usarem drogas.
Pais que usam ou que usaram drogas ilegais no passado estão mais preparados para lidar com o problema?
Frequentemente, não. O lado positivo dessa experiência é que os pais que tiveram a oportunidade de experimentar substâncias ilegais provavelmente não vão ser tão alarmistas com relação ao uso de drogas.
Da mesma forma, existem variadas formas de ajudá-lo a interromper ou moderar o uso de drogas.
Os pais têm maneiras diferentes de lidar com um filho que esteja usando drogas.
Embora alguns sejam totalmente contra o uso de qualquer droga, a maioria considera aceitável o uso de determinadas substâncias (bebidas alcoólicas, fumar cigarro). Alguns pais são tolerantes e outros se resignam com o fato de seus filhos usarem drogas.
Pais que usam ou que usaram drogas ilegais no passado estão mais preparados para lidar com o problema?
Frequentemente, não. O lado positivo dessa experiência é que os pais que tiveram a oportunidade de experimentar substâncias ilegais provavelmente não vão ser tão alarmistas com relação ao uso de drogas.
Entretanto, se o assunto vier à tona, devem se dirigir aos filhos expressando com sinceridade tanto os momentos bons como os momentos ruins daquela época de vida, cuidando para não transmitir uma visão idealizada e "glamourizada" das drogas.
Se os pais ainda fazem uso de drogas ilegais, como regra geral isso não deveria ser colocado abertamente aos filhos. Alguns, alegando que não são hipócritas, chegam até mesmo a usá-las na companhia dos próprios filhos.
Não percebem é que, ainda que o uso possa ser esporádico e não acarretar maiores problemas, a maior parte dos jovens não está preparada pra lidar com a questão, por uma série de razões que varia de família para família e de pessoa para pessoa.
Como as escolas podem colaborar na prevenção do uso indevido de drogas?
Diversas escolas têm adotado programas educativos com esse objetivo. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens, sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma adequada.
Como as escolas podem colaborar na prevenção do uso indevido de drogas?
Diversas escolas têm adotado programas educativos com esse objetivo. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens, sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma adequada.
Como já foram explicadas anteriormente, informações mal colocadas podem aguçar a curiosidade dos jovens, levando-os a experimentar drogas. Discursos antidrogas e mensagens amedrontadoras ou repressivas, além de não serem eficazes, podem até mesmo estimular o uso.
Nos programas de prevenção mais adequados, o uso de drogas deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social, são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre como viver de maneira saudável.
Nos programas de prevenção mais adequados, o uso de drogas deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social, são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre como viver de maneira saudável.
Os jovens devem aprender a conhecer suas emoções e a lidar com suas dificuldades e problemas. Um modelo de prevenção deve contribuir para que os indivíduos se responsabilizem por si mesmos, a fim de que comportamentos de risco da sociedade como um todo possa ser modificado.
Em se tratando de jovens que já usam drogas, qual deve ser a atitude da escola?
De preferência, a escola deve ter algumas regras bem estabelecidas, tais como não autorizar o uso de drogas, sejam legais (álcool e fumo) sejam ilegais (maconha, cocaína), nas suas dependências.
Em se tratando de jovens que já usam drogas, qual deve ser a atitude da escola?
De preferência, a escola deve ter algumas regras bem estabelecidas, tais como não autorizar o uso de drogas, sejam legais (álcool e fumo) sejam ilegais (maconha, cocaína), nas suas dependências.
Por outro lado, seria abusivo e contraproducente a escola tomar atitudes drásticas com alunos que fazem uso de drogas (como a expulsão). A exclusão só irá diminuir ass chances de os jovens serem compreendidos e seus casos tratados de forma adequada.
Nesse sentido, se for detectado que alunos estão utilizando algum tipo de droga de forma abusiva, e a escola não souber lidar com esse tipo de situação, ela deve procurar apoio em serviços de saúde: neles os alunos receberão atendimento especializado e, se for o caso, será tratado.
O mais importante é estimularem-se atividades criativas que possam absorver e entusiasmar os jovens. Para alguém se afastar das drogas, é necessário que existam outras opções mais interessantes e prazerosas, que possam ocupar o tempo que seria utilizado com drogas, dentro de um contexto muito saudável.
fonte https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/drogas-x-pais-e-filhos-como-lidar/31499
Edição 01 - A FUNÇÃO DO EDUCADOR NO COMBATE ÀS DROGAS
Um problema que está no seio da sociedade.
As drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas, o resultado negativo decorrente a isso é de ordem social e econômica. Social, pois desestrutura a família e econômico por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento.
No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jovem, muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura.
No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jovem, muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura.
Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta está na família e na escola. A primeira deve dialogar, conhecer as amizades, esclarecer sobre o perigo das drogas, e ensinar valores humanos e valorização da saúde e da vida. A segunda pode promover palestras, depoimentos, visitas de policiais, médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos.
No entanto, quem mais tem contato com o aluno são os professores, desse modo cabe a ele sempre que possível abrir momentos para discussões acerca do assunto, o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mais sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião, e é justamente nesse contexto que insere o seu papel.
Diante desse fator o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema, muitos professores e também grande parte das direções pensam ou indagam sobre o conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e que as pausas para as discussões sobre o tema podem prejudicar, esquecem que a palavra “educação” é bem mais abrangente, trata-se da formação do indivíduo como um todo de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas?
Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas, uma coisa é certa, a base para o problema está na educação.
Diante desse fator o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema, muitos professores e também grande parte das direções pensam ou indagam sobre o conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e que as pausas para as discussões sobre o tema podem prejudicar, esquecem que a palavra “educação” é bem mais abrangente, trata-se da formação do indivíduo como um todo de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas?
Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas, uma coisa é certa, a base para o problema está na educação.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
fonte http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/a-funcao-educador-no-combate-as-drogas.htm
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Jornal 01/2017 Uso de drogas lícitas é alarmante
Uso de drogas lícitas é alarmante
A sociedade vive em constante estado de ansiedade, tensão, pressão, correria e, com isso, os cidadãos estão consumindo cada vez mais, indiscriminadamente, remédios em geral. Relatório do Ministério da Saúde em estudo específico sobre o uso racional de medicamentos aponta, logo na primeira frase, que mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos e mais de 50% usados de forma indevida pela população.
Em Bauru, somente o serviço de distribuição gratuita de drogas, da assistência municipal de saúde, consome mais de cinco milhões de comprimidos por mês. E esse dado vale apenas para os 15 mais utilizados e os 10 mais caros. Juntos, só este estoque dos mais utilizados gera gasto de R$ 1,5 milhão pela prefeitura ou R$ 18 milhões anuais.
Para o professor de farmácia da Universidade do Sagrado Coração (USC) Alexandre Bechara, os dados revelam o "doping inconsciente associado à desinformação e manias culturais". Para a diretora da Divisão de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde, Jussemi Biazon Daltin, o contexto é "muito preocupante e reflete o uso indiscriminado". O fato é que, aparentemente de forma silenciosa, é devastador a forma como o uso sem critério de drogas lícitas está ajudando a agravar problemas de saúde e consolidando uma legião de dependentes químicos com amparo da lei.
No relatório sobre o uso racional de medicamentos, Lenita Wannmacher, do Ministério da Saúde, relaciona que no Brasil a utilização incorreta de medicamentos deve-se à prática da chamada polifarmácia.
"Uso indiscriminado de antibióticos, prescrição não orientada, automedicação inapropriada e desmedido armamentário terapêutico disponibilizado comercialmente", descreve. A avaliação objetiva é de que o uso abusivo ou inadequado de medicamentos lesa a população e desperdiça os recursos públicos. O contrário disso é o uso racional de medicamentos, o que inclui a necessidade do paciente receber o medicamento apropriado, na dose correta e por período adequado.
EDUCAÇÃO
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), menciona o estudo, a reversão desse quadro exige adoção de política pública educativa, desde a fase inicial de ensino, e de disseminação de campanhas através dos usuários do sistema de saúde, incluindo os profissionais. Para Roberson Moron, médico e presidente da Unimed em Bauru, a cultura de consumo ainda deve cuidar do conteúdo no aprendizado da formação dos profissionais, sejam médicos, farmacêuticos ou auxiliares.
O médico Carlos Alberto Monte Gobbo, do Conselho Regional de Medicina (CRM), vê evolução entre os remédios de uso controlado. "Hoje, os mecanismos são mais eficientes para os medicamentos de uso controlado, que exigem receita como os antibióticos. Há controle absoluto por receita. Mesmo as manias de uso de medicamento ligadas ao emagrecimento, antidepressivos ou ansiolíticos contam com controle. O grande problema é a cultura de uso das drogas comuns, analgésicos e relaxantes musculares. Desinformação é um perigo associado ao uso indiscriminado e em escala", ressalta.
Gobbo também aponta para o estoque de sobras. "Nos EUA, a receita tem controle também de quantidade. No Brasil há muita sobra de remédios. Os laboratórios vendem em quantidades acima do necessário para boa parte dos casos. E esse estoque caseiro virou outro perigo. As pessoas não só recorrem às sobras como costumam utilizar sem critério, sem observar a indicação e a validade. A regulamentação tem de atentar para a quantidade, as dosagens. Isso significa desperdício, estímulo ao uso indevido, prejuízo ao usuário que gasta mais e faturamento para os laboratórios", adverte.
Distorções provocam efeitos em cascata
A diretora da Divisão de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Jussemi Biazon Daltin, comenta que a lista dos medicamentos mais distribuídos na rede municipal e os de maior custo ratificam o uso indiscriminado e dão sinais claros de como a desinformação multiplica os riscos.
"O omeprazol no topo da lista dos mais distribuídos é uma distorção de uso claríssima. Em geral, esta quantidade de 415 mil comprimidos distribuídos por mês está ligada ao uso pra azia, a popular queimação no estômago. O pior é que boa parte tem uso ainda mais incorreto na forma. Ou seja, ingerem a droga com o estômago cheio. A orientação é para ingestão em jejum e 30 minutos antes. Ele é um inibidor de prótons, que faz a produção do suco gástrico. De indicação ligada à úlcera e gastrite, o omeprazol vem sendo usado em escala e isso é muito ruim. A lista não incluiu o diclofenaco entre os 15 mais, mas a quantidade ligada a uso indevido é absurda. São 55 mil comprimidos/mês desse anti-inflamatório e 82 mil comprimidos do ibuprofeno. É alarmante", observa.
Carlos Alberto Gobbo considera o omeprazol como grave. "Passou a ser utilizado de forma corriqueira. E tem uma turma que usa ligado a refluxo com obesidade. E a saída para esse caso não é o omeprazol. Mas virou um problema. Vivemos em uma sociedade geradora de ansiedade. E isso afeta os hábitos, afeta o sono, o humor. E lá estão os antidepressivos utilizados em escala, os analgésicos como se fossem doces. Usam relaxante muscular ligado a álcool depois de atividade física. É um horror de comportamento inadequado", referenda o médico.
Jussemi ainda chama a atenção para a cascata iatrogênica. "Isso é muito comum em idosos. Eles usam um novo medicamento para corrigir o efeito colateral do anterior. E acumula uma escala, gerando o efeito polifarmácia. E fica um mix de remédios sendo tomados de forma sequencial", comenta.
Outra advertência: comunicação ou a falta dela. "O paciente tem medo de falar com o médico. É preciso acabar com isso. Outro contingente tem medo de falar o que toma, esconde do médico. Outros pegam na gôndola a caminho do caixa, como se fosse supermercado. A disposição de farmácias com prateleiras como se fossem alimentos é outro grande problema. Diferenciar, então, remédio de referência, de similar ou genérico é dificuldade ainda maior. Não perguntam, não dialogam, não indagam ao médico o que está sendo prescrito e não discutem efeitos colaterais", finaliza Jussemi, que acumula mais de 20 anos de experiência na área.
Semana foca proveito racional
O vereador Fábio Manfrinato é autor de projeto de lei para instituir a Semana do Uso Racional de Medicamentos em Bauru, indicando o período de 5 a 11 de maio para a realização de ações que discutam o comportamento, a orientação, estudos e campanhas de conscientização contra a automedicação e pelo uso adequado de drogas. "Os medicamentos são produtos preparados para auxiliar a manutenção da saúde em caso de necessidade. Mas o uso incorreto pode levar a uma série de problemas e até a morte. O uso racional é fundamental para garantir que o medicamento tenha os efeitos desejados", destaca na proposta. Ele destaca, também, o previsto na lei federal 13.021/2014. "O farmacêutico e o proprietário do estabelecimento devem agir solidariamente, realizando todos os esforços para promover o uso racional de medicamentos. A mesma norma obriga o farmacêutico a prestar orientação, esclarecendo o paciente sobre riscos, benefícios, efeitos colaterais, adequação e conservação do medicamento", acrescenta.
Farmacêutica e bioquímica, representante do Conselho Regional de Farmácia, Maria Benedita Esgotti, apoia a iniciativa. "Há uma série de ações, campanhas e políticas públicas, que precisam ser disseminadas para mudar o quadro da automedicação e do uso irracional de medicamentos. Há absurdos de comportamento que precisam ser combatidos. De outro lado, a lei federal 13.021/2014 consolida a farmácia como unidade prestadora de serviços e não como comércio e põe o farmacêutico como profissional habilitado para orientação, aquele que dá suporte para essa relação com o usuário do sistema", cita.
Para Esgotti, a "empurroterapia" está sendo combatida. "O profissional não está, regra geral, repetindo a ideia de empurrar remédio. A conscientização no meio profissional é notória. Mas é preciso ações permanentes entre farmacêuticos, médicos, auxiliares de saúde da rede e o usuário", explica.
Medicamentos para dor de cabeça e ansiolíticos estão entre os mais usados
Relaxantes musculares integram grupo de remédios com maior consumo irracional por parte das pessoas, segundo o professor Alexandre Bechara
Reprodução |
Dificuldade para dormir também leva muita gente ao uso indiscriminado de drogas lícitas |
Alexandre Bechara tem dupla relação com os fármacos. Professor universitário da área, ele também é diabético e, por isso, usa diariamente medicamento para o controle da glicemia. "É uma questão de disciplina. Não uso fora do prescrito, sem necessidade. Isso faz mal. Mas no meu círculo de amizades é comum a medicalização com o argumento de resolver problemas. As pessoas fazem por hábito, imediatismo. Há uma intolerância à dor expressa também nesse tipo de comportamento", observa.
Para o professor, o uso indiscriminado de remédios reúne quatro elementos principais. "Dor de cabeça, relaxante muscular, ansiolítico e para dormir são os mais comuns. E é exatamente no grupo de maior consumo por uso irracional que está a incidência de maior possibilidade de educação para que sejam evitados. É fundamental que seja disseminada, de forma permanente, a reversão da cultura do uso irresponsável de remédios. É preciso abordar de forma objetiva os prejuízos desse hábito. É um caso de saúde pública que precisa ser levado em conta", afirma.
Para Bechara, é evidente que o desenvolvimento da indústria farmacêutica contribuiu para a melhora nos indicadores de expectativa de vida e de qualidade. "Mas também a OMS destaca que 30% das causas de mortes são por intoxicação por medicamento e que 20% das causas de óbitos estão ligadas a medicamentos. E não estamos falando de superdosagem relacionada a suicídio, mas de uso indevido, doping inconsciente, ainda que não intencional. É grave a relação disso com desinformação e a questão cultural", aponta.
A intolerância a dor é fato, na visão de Bechara. "Há pouca tolerância à dor. É claro que mensurar intensidade de dor é difícil para cada indivíduo. Mas é preciso apontar que há muita incidência de pessoas sem qualquer capacidade de conviver com a dor, mesmo as de curto prazo. Isso, associado a hábitos não saudáveis de vida, gera consequências. Quem realiza atividades físicas regulares, tem dieta equilibrada, cuida do bom sono, equilibra as tensões e reações do dia a dia tem no corpo um aliado. O corpo reage, produz reações metabólicas naturais e, se alguma dor aparece, esse quadro do equilíbrio gera condições de reação do corpo, do organismo, de forma natural e sem uso de remédio em muitos dos casos. Mas as pessoas esperam", ressalta.
O médico José Roberto Ortega Júnior, intensivista e especialista em cuidados paliativos, vê desvirtuamento da natureza humana. "Ajustar o modo de vida a hábitos saudáveis é uma questão cultural, de amor próprio. A dor faz parte da vida e é um desses elementos que precisam ser observados. É claro que para cada dor é preciso investigar os sinais. Mas em boa parte das ocorrências, a convivência associada a pequenas intervenções, sem usar drogas, geram resultados melhores, mais duradouros. Mas o ser humano tem dificuldade em lidar com a dor", observa.
fonte https://www.jcnet.com.br/Geral/2017/10/uso-de-drogas-licitas-e-alarmante.html
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